São Paulo – Trajetória Histórico
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quinta-feira, 16 de agosto de 2012
ORIGENS HISTORICAS - Localização, fundação e contexto histórico.
Em meio a um período de
ocupação e exploração das terras das Américas pelos portugueses, a partir do
século XVI se fundou São Paulo. Nessa época, havia um grande interesse pela
ocupação territorial, exploração das terras e matérias primas oferecidas por
toda a natureza ali encontrada, que mais pra frente geraria lucro para
Portugal. Mas havia um porém, as terras já eram habitadas por diversas tribos
indígenas.
Os
colonizadores fundaram a Vila de Santo André da Borda do Campo, constantemente
atacada pelas tribos, a Vila abriu caminhos para um grupo de padres da
Companhia de Jesus explorar as terras, comandados pelos padres Manuel da
Nobrega e José de Anchieta, com o objetivo de catequizar os índios que viviam
na região. Estes escalaram a serra do mar chegando ao planalto de Piratininga, em uma colina alta e
plana, localizada entre os rios Anhangabaú
e Tamanduateí e ergueram uma tenda, local muito estratégico, cercado por
rios que forneciam água e alimento, além de terem uma ampla visibilidade dos
caminhos que levavam até lá garantindo proteção contra ataques.
Ainda
naquele ano, conversão do apóstolo
Paulo foi feita pelo padre Manuel de Paiva naquela mesma tenda, celebrando
a primeira missa na colina. Seguida de celebrações que marcaram o início da
instalação dos jesuítas no local, se fundou, sob condições de localização
perfeita, em 25 de janeiro de 1554 a cidade de São Paulo.
Dai adiante a cidade não demorou muito para começar a crescer. Dois anos após sua fundação os padres erguem uma Igreja, seguida do Colégio São Paulo de Piratininga e o pavilhão com aposentos. Ao redor do colégio formou-se uma pequena povoação de índios convertidos, jesuítas e colonizadores que se amplia muito quando por ordem do governador da colônia, Mem de Sá, exige que os habitantes da Vila de Santo André da Borda do Campo sejam transferidos para os arredores do colégio. Consequentemente a Vila é extinta, e naquele mesmo ano se cria a Câmara Municipal, chamada Casa do Conselho na cidade de São Paulo, antes chamada de Vila de São Paulo de Piratininga, foi somente em 1711 que a Vila foi elevada a categoria de Cidade.
Dai adiante a cidade não demorou muito para começar a crescer. Dois anos após sua fundação os padres erguem uma Igreja, seguida do Colégio São Paulo de Piratininga e o pavilhão com aposentos. Ao redor do colégio formou-se uma pequena povoação de índios convertidos, jesuítas e colonizadores que se amplia muito quando por ordem do governador da colônia, Mem de Sá, exige que os habitantes da Vila de Santo André da Borda do Campo sejam transferidos para os arredores do colégio. Consequentemente a Vila é extinta, e naquele mesmo ano se cria a Câmara Municipal, chamada Casa do Conselho na cidade de São Paulo, antes chamada de Vila de São Paulo de Piratininga, foi somente em 1711 que a Vila foi elevada a categoria de Cidade.
ORIGENS HISTORICAS - Primeiros anos : economia e sociedade
Nos
primeiros anos da cidade, as atividades econômicas limitavam-se á agricultura.
A produção e exportação de açúcar parecia não se desenvolver muito, realçando o
crescimento de cultivos ao redor de São Paulo, como trigo, mandioca e milho
além do gado. A sociedade era formada por indígenas catequizados, jesuítas,
colonizadores e indígenas/escravos. Uma sociedade e economia ainda muito pobre
e isolada em relação à dinâmica e funcionamento das outras colônias.
Na tentativa de uma melhora, nas primeiras décadas do século, organizavam-se as bandeiras, que eram expedições realizadas pelos bandeirantes, que partiam em direção a terras ainda não exploradas, em busca de indígenas para mão de obra, metais preciosos e matérias primas. Não demorou muito para que houvesse uma ampliação do território e conquistas pelos bandeirantes.
Na tentativa de uma melhora, nas primeiras décadas do século, organizavam-se as bandeiras, que eram expedições realizadas pelos bandeirantes, que partiam em direção a terras ainda não exploradas, em busca de indígenas para mão de obra, metais preciosos e matérias primas. Não demorou muito para que houvesse uma ampliação do território e conquistas pelos bandeirantes.
ORIGENS HISTORICAS – BANDEIRANTES
Nesse
período de exploração agressiva pelos bandeirantes, no século XVII, fez estes
se tornarem figuras importantes na história de São Paulo, tanto na politica
quanto economia. Em 1640, com as expedições realizadas, houve uma oposição dos
jesuítas quanto a captura e comercialização da mão de obra indígena que
ocorria, levando bandeirantes e jesuítas a diversos conflitos gerando aos bandeirantes
questionamentos a Igreja Católica. Por fim, jesuítas foram expulsos de São
Paulo e só tiveram sua volta permitida para 1653, medida que tece enorme apoio
dos comerciantes da cidade.
As bandeiras continuavam constantes, a atividade do comercio de escravos indígenas enriquecia vários bandeirantes e em um primeiro momento, essas atividades aumentaram a economia na cidade, exercendo pela primeira vez um tipo de comercio.
A região, bem localizada, permitiu que esse comercio se expandisse. O crescimento se iniciou na segunda metade do século XIX, com a instalação da ferrovia Santos – Jundiaí, que tinha passagem obrigatória entre o porto e as rotas de escoamento do café (plantado em quase todo interior), que não só aumentou o comercio e a economia mas como a estrutura urbana.
As bandeiras continuavam constantes, a atividade do comercio de escravos indígenas enriquecia vários bandeirantes e em um primeiro momento, essas atividades aumentaram a economia na cidade, exercendo pela primeira vez um tipo de comercio.
A região, bem localizada, permitiu que esse comercio se expandisse. O crescimento se iniciou na segunda metade do século XIX, com a instalação da ferrovia Santos – Jundiaí, que tinha passagem obrigatória entre o porto e as rotas de escoamento do café (plantado em quase todo interior), que não só aumentou o comercio e a economia mas como a estrutura urbana.
1900 - 1950 - crescimento populacional
A primeira coisa a se reconhecer no tópico da
casa na cidade de São Paulo, a partir da época da primeira grande guerra até os
dias de hoje é a sua multiplicacao muito mais intensa, como é evidente, que na
fase anterior, acusando mesmo índices raramente atingidos em qualquer parte do
mundo.
A cidade que contava menos de sessenta mil
edificações em 1918-1919, estava com quase cem mil em 1928, com mais de
duzentas e trinta mil nas zonas urbana e suburbana em 1944. Assim, em 50 anos, de 1900 a 1950, a população de São
Paulo aumentou em mais de nove vezes seu tamanho.
Em termos
médios, isso representou uma taxa de crescimento de 4,5% anuais. Foi um
processo extremamente rápido, alimentado por numerosos contingentes de
migrantes do interior do estado, de Minas Gerais, dos estados do Nordeste e
mesmo de outros países (Itália, Portugal, Espanha, Japão, Oriente etc). Movida
pelos investimentos públicos e privados, a economia paulistana crescia a taxas
elevadas, abrindo oportunidades de emprego e acesso a serviços públicos e
privados a enormes contingentes de migrantes que, em sua maioria, na origem
vivenciavam um quadro completamente oposto, marcado pela inação econômica,
insuficiência de oferta de vagas no mercado de trabalho e
"desassistência" do poder público. Contudo, os recursos que traziam e
a renda auferida na capital não permitia aos migrantes mais que residir
precariamente nos cortiços centrais e nas extensas áreas não ocupadas à beira
dos rios e vias de grande circulação, situadas nas zonas periféricas da capital
e nos municípios vizinhos. A partir dos anos 1960, como decorrência dos efeitos
da interiorização do desenvolvimento econômico no estado de São Paulo, as taxas
de crescimento da RMSP e da capital começam apresentar algum arrefecimento. A
população do município de São Paulo, que ainda crescia a 3,7 % ao ano nos 1970,
apresentaria uma forte queda no ritmo de crescimento na década seguinte (1,2%
ao ano), passando a apresentar, pela primeira vez na sua história recente, mais
saídas de pessoas do que entradas de migrantes. A capital paulistana estava
pois perdendo seu poder de atração e retenção migratória, no bojo da crise do
emprego, da perda do dinamismo industrial, do redirecionamento dos fluxos
migratórios para cidades médias, da amplificação do fenômeno de retorno dos
migrantes do Nordeste e de outras regiões. A violência, a perda de qualidade de
vida, os problemas de poluição sonora, do ar e visual e outras deseconomias da
aglomeração também passaram a ter peso crescente na decisão de saída de
famílias da capital, sobretudo as de classe média e média-alta, que passaram a
se dirigir a outras cidades próximas na Região Metropolitana, na Baixada
Santista e em localidades mais distantes, na região de Campinas, Atibaia e São
José dos Campos.
A QUESTAO DA SAUDE :
O progressivo aumento populacional das
cidades exige resposta das autoridades.Esta se faz sentir mais intensamente a
partir de 1892, quando, usando medidas modernizantes, o estado intervém nos
campos de saúde, da energia, da urbanização, etc..
Em uma serie de medida, o estado passa a
pensar na canalização de água e esgotos.Em 1893, a Reparticao dos Servicoes
Técnicos de Água e Esgotos foi criada pelo governo.Dois anos depois, a capital
atinge suprimento de água de 27 milhoes de litros, em 24 horas, em vez dos 3
milhoes anteriores.
1900 - 1950 - economia
Nas três
primeiras décadas do século XX apesar da expansão industrial da cidade, ainda o
predomínio do café determina seu desenvolvimento urbano, já na Década de 30
inicia-se no Brasil um primeiro movimento estratégico para a formação de um
país industrial.Sao Paulo, a Cidade Imigrante, expansão da mancha urbana
acompanha a incorporação de uma população que se desloca do interior, em busca
de novas realidades, na direção dos centros urbanos, em especial a capital.A
partir de 30 não se atrai mais mão de obra para os cafezais, e perfil dos
imigrantes mudam, a Cidade pouco se desenvolve em direção a Zona
Leste.Urbanização real baseada no urbanismo das cidades européias ocorre
O Brasil, de 1890 a 1939, tinha uma economia voltada para o comércio externo. O café, os couros e as peles eram osprincipais produtos de exportação. O café cultivado em regime de monocultura dominava a produção agrícola, embora acultura do algodão assumisse uma expressão crescente a partir de 1890. Entre 10% e 20% do excedente era destinado àexportação. O algodão alimentou ainda uma indústria fabril crescente.
Durante a segunda grande guerra, O Brasil se
torna pela primeira vez exportadora em escala significativa, de bens
industriais(tecidos), o que vai acarretar notável expansão da indústria de
fiação e tecelagem.
Em 1949 a industria têxtil é o ramo mais
importante do parque industrial da cidade, sendo responsável por mais de um
quarto do valor do produto industrial.As industrias de material de transporte e
de material elétrico, por outro lado respondiam em 1949 por apenas 5,9% da
produção industrial da cidade.Ate 1940 a industria paulistana era sobretudo
produtora de bens de consumo.
1939 :
INDUSTRIA TEXTIL – 29%
INDUSTRIA DE PRODUTOS ALIMENTARES – 23%
INDUSTRIA MADEIREIRA – 3%
INDUSTRIA DA BORRACHA – 0,4 %
INDUSTRIA MECANICA – 8%
INDUSTRIA METALURGICA – 5%
INDUSTRIA QUIMICA E FARMACEUTICA – 7%
OUTROS – 24,6%
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