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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

1900-1950 - trajeto histórico


1900
O último censo do século XIX registrou um período de crescimento vertiginoso para São Paulo, que então se transformara numa cidade de 240.000 habitantes. Antigas chácaras ao redor do núcleo histórico da cidade eram loteadas e a área urbana se expandia continuamente. Ferrovias faziam a ligação com o interior, onde se produzia o café, e com o porto de Santos, por onde ele era exportado. São Paulo se firmava como o mais dinâmico centro comercial e financeiro da Província.

A ferrovia Santos-Jundiaí foi inaugurada em 1867, operada pela The São Paulo Railway Company Ltd., mas as instalações da grande estação de passageiros no bairro da Luz entraram em uso apenas em 1901.

Em 1891 aconteceu a inauguração da Avenida Paulista, projetada pelo engenheiro Joaquim Eugênio de Lima. Sua grandeza, na época, já apontava para sua vocação de futuro símbolo da cidade. Possuia três vias separadas por fileiras de magnólias e plátanos e era ladeada por imensos lotes onde foram sendo erguidos os palacetes que a caracterizaram até por volta de 1970. Já apedregulhada em 1894, foi beneficiada em 1903 com a colocação de macadame em seu leito, sendo a primeira via pública asfaltada e arborizada de São Paulo.

Em 1899 a colônia inglesa inaugurou, na Avenida Paulista o Colégio Anglo-Brasileiro, cujas instalações foram, a partir de 1918, ocupadas pelo Colégio São Luiz. Em 1906 foi construído, no início da Avenida, um sanatório pelas irmãs da Ordem de Santa Catarina, mais tarde transformado no atual Hospital Santa Catarina. Data da mesma época a sede do Instituto Pasteur. Fonte: http://sampacentro.terra.com.br



1950 :
Nos anos 50 São Paulo viu sua população passar de pouco mais de 2 milhões de habitantes para mais de 3,5 milhões. O dinamismo da economia refletia-se então no aumento da população: a cidade crescia impulsionada pelo movimento de expansão do setor industrial. As correntes migratórias respondiam por grande parte do crescimento demográfico e eram geradas especialmente na região Nordeste, trazendo mais e mais pessoas, atraídas pela possibilidade real de incorporação dos recém chegados ao mercado de trabalho, seja nas fábricas, seja na construção civil. Na segunda metade da década a indústria automobilística tornou-se o motor do crescimento econômico, com as novas fábricas instaladas em municípios vizinhos ao da capital, na região que ficou conhecida como ABC (Sto. André, S. Bernardo e S. Caetano do Sul).

A região central de São Paulo fora ocupada pelos arranha-céus, tanto na porção de seu núcleo histórico, a leste do vale do Anhangabaú, conhecida como Centro Velho – abrigando especialmente sedes de bancos e instituições financeiras – como na porção oeste do vale, em direção à praça da República e conhecida como Centro Novo – onde se instalaram sobretudo atividades comerciais e de serviços, em ruas como Barão de Itapetininga, Xavier de Toledo, Conselheiro Crispiniano, 24 de Maio, Dom José de Barros.

As avenidas São João e Ipiranga delimitavam a Cinelândia, principal pólo de entretenimento e de vida noturna da capital, com seus muitos cinemas, restaurantes, bares e calçadas iluminadas por enormes letreiros de néon.

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